Templários

07-08-2014 08:21

“…durante nove longos anos, os nove escavaram dia e noite ...”

“…Aquele que atinge a eníada, está bem próximo de atingir a manifestação divina nos três planos fundamentais para nós, seres humanos: o mundo do espírito, o mundo da alma e o mundo da matéria. A numeração decimal é baseada sobre o número nove. Nove é o zero de um ciclo superior de numeração. Ele é, portanto, o começo e o fim, o alfa e o ômega.

Pitágoras, o maior estudioso dos números de que se tem notícia, afirmava que tudo no universo está sujeito a ciclos progressivos prognosticáveis e que as formas de se medir esses ciclos são os números de 1 a 9. Nove significa novo e, assim sendo, marca o final de um ciclo e o início de outro. Ao atingir o nove estamos prontos para devolver ao universo alguma parte daquilo que se aprendeu através dos oito passos anteriores do ciclo. Uma vez que o nove é o último dígito simples, indica realização, perfeição e consecução, as sementes para novos inícios e o fundamento para futuro crescimento no ciclo seguinte ou mais elevado. A lei do ciclo não permite desperdícios e exige que aquilo que é aplicado se expresse como resultado. Quando isso é feito prontamente, a realização experimentada sob o nove traz somente alegria com o dom da vida, e a liberdade para entrar desimpedido no ciclo seguinte.

É com certeza, o número do mestre e representa a imagem daquele que já alcançou o lugar onde outros tentam chegar

Representa a integralidade da criação - 4 é o mundo material, a pedra cúbica; 5 representa o homem espiritual em evolução, que o habita; 4+5 = 9

A forma espiralada do nove fá-lo aparentar com o círculo (ou espiral fechada) que é o zero: é um dos aspectos do Ouroboros, a serpente que morde a própria cauda, e é a representação de qualquer círculo.

O nove subentende, conclui e aperfeiçoa o oito pela unidade (8+1 = 9 ou 3 ao quadrado que também nos dá 9

A cosmogonia e a teogonia druídicas estão inteiramente resumidas nas tríades dos bardos antigos, em número de 81 tríades - 81= 9 x 9. Os três círculos fundamentais de que trata essa doutrina (Gwenwed, Abred, Keugant) têm, como valor numérico respectivo: 9, 27 (9 x 3) e 81 (9 x 9).

A Árvore da Vida, estudada na Cabala, descreve os Sephirot de 1 a 9 como emanações sucessivas de Deus, o Incriado (Ain Soph). A nona Sephira é Yesod, o Fundamento, a Base.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Cabala ligou o número nove à Lua, regente da evolução material. Todos os homens mantêm uma relação com a criação e a geração. No que concerne ao nove, ele está ligado á gestação que dura nove meses nas mulheres, isto é, 10 lunações.

O Sol é emblema do espírito, do Eu Superior. É representado pela figura do arcanjo Miguel, que derrota Satanás, a cabeça da serpente (símbolo das trevas), com sua espada flamejante (força solar).

A "deusa da noite" foi, desde sempre, cultuada como "mãe universal", o princípio feminino que fertiliza todas as coisas.

A Lua representa a alma, como o Sol representa o espírito identificada com a deusa egípcia Ísis, a grande iniciadora da alma nos mistérios do espírito. A Lua representa os poderes modeladores da Luz Astral: é considerada representação da matéria. Suas forças são de caráter magnético, e portanto, opostas às do Sol, que tem caráter elétrico. Na psicologia, a Lua simboliza o inconsciente e, portanto, os sentidos físicos, as paixões e emoções animais e instintivas, bem como a imaginação, a sensibilidade e todos os demais aspectos femininos da vida.

O nome "Lúcifer" vem das palavras latinas, Lux ou Lucis (luz) e ferre (levar), assim Lúcifer significa literalmente "portador da luz". Está ligado com o planeta Vênus em Revelações XXII: 16 quando Cristo diz "Eu sou a brilhante estrela da manhã", que é Vênus, que anuncia a entrada em plena luz do Sol - o Filho, o Cristo. É interessante notar que o papel de "portador da luz" está relacionado com Mercúrio, ou Hermes - o mensageiro divino para os Deuses na mitologia Grega e Romana. A função de Mercúrio no cristianismo é cumprida por São Miguel, "o Anjo Guardião" de Cristo, de acordo com São Thomas.

"Ele entrou na vida e soube que era a morte.

"Tomou uma forma e entristeceu-se porque a encontrou obscura.

"Decidiu sair do lugar secreto e procurou fora o lugar de luz e a luz revelou-lhe tudo o que não procurava.

"Desejava ardentemente permissão para voltar.

"Procurou o Trono, no alto, e Aquele que lá estava sentado; e exclamou: 'Eu não procurava isso. Aspirava ter paz, a luz, a liberdade para servir, para demonstrar o amor e para revelar o meu poder. Aqui não há luz. Não se encontra paz. Deixai-me regressar.'

Mas Aquele que estava sentado no Trono não voltou a cabeça.

Parecia não escutar, nem ouvir. Mas da esfera inferior de trevas e de dor, uma voz surgiu e exclamou: 'Aqui sofremos. Procuramos a luz. Temos necessidade da glória de um Deus que intervenha. Eleva-nos aos Céus. Entra, ó Senhor, na tumba. Ressuscita-nos para a luz e faze o sacrifício. Derruba os muros da prisão e penetra na dor.'

O Senhor da Vida voltou.

Não lhe agradou e, daí, a dor."

O Caduceu de Mercúrio é o símbolo alquímico da transmutação. Associado aos símbolos superiores de Mercúrio e Vênus, refere-se à criatura, ou seja, o resultado da união entre os polos feminino e masculino, entre as forças lunares e solares, e o ponto de equilíbrio entre eles. Por estar localizado no centro da figura, também pode ser interpretado como a "coluna vertebral", ou, Kundalini, responsável pela união da energia sexual entre as polaridades

Define-se o CADUCEU como sendo o Bastão de loureiro ou de oliveira enlaçado por duas serpentes e com duas asas na extremidade superior. Sua origem se explica racional e historicamente pela suposta intervenção de Mercúrio diante de duas serpentes que lutavam, as quais se enroscavam em seu bastão.

O termo Caduceu, em latim, é a tradução do grego kherykeion, bastão dos arautos, que servia de salvo-conduto, conferindo imunidade ao seu portador, quando em missão de paz. Caduceu é o símbolo de Hermes, que consiste em um bastão bem trabalhado, com duas serpentes dispostas em espirais ascendentes, simétricas e opostas, e com duas asas na sua extremidade superior. Na verdade, o Caduceu é um símbolo dos mais antigos, cuja imagem já se pode encontrar gravada na taça do rei Gudea de Lagash, 2.600 anos a.C., e sobre as tábuas de pedra denominadas, nagakals, na Índia.

Livro "Matrimônio Perfeito", de Samael Aun Weor:

"O Caduceu de Mercúrio - Simboliza a Medula Espinhal, com suas duas Serpentes que indicam os canais Ida e Pingala, por onde sobem os átomos solares e lunares até o cérebro, os quais são os sustenidos e bemóis do grande fá que ressoa em todo o Criado.

O Akasha sobe como fogo flamígero pelo canal medular e seus dois pólos de energia fluem por Ida e Pingala. Do canal medular e de seus dois canais que, como serpentes se enroscam na espinha dorsal, origina-se uma circulação que parte do conduto central e depois distribui-se por todo o organismo.

Ida e Pingala partem dos órgãos sexuais. Ida está à esquerda do canal medular e Pingala à direita.

Na mulher, esta ordem é invertida, sendo que as linhas terminam na medula alongada. Este par de cordões é semi-etérico, semi-físico, correspondendo às dimensões superiores do espaço.

AS ASAS ÍGNEAS - Quando os Átomos Solares e os Lunares se unem na base da Espinha Dorsal, desperta então a Serpente Ígnea de nossos mágicos poderes. Esta sobe lentamente em meio às delícias inefáveis do Matrimônio Perfeito. A Serpente goza com o encanto do amor.

Quando a Serpente chega à altura do coração, recebemos as Asas Ígneas, as Asas do Caduceu de Mercúrio. Então a Serpente passa a ter plumas: é o Quetzal, o Pássaro Serpente, a Serpente Emplumada.

 

Todo o Iniciado que se converte em Pássaro Serpente pode voar nos Mundos Superiores…”

 

 

“…Estas forças são complementares e não poderiam ser o Universo e o homem sem ambas, pois elas constituem a dinâmica rítmica, a dialética, em que se produzem todas as coisas…”

“…É por essa mesma razão que nas tradições antigas, a Iniciação era e é tomada como uma visita do ser humano às entranhas da terra, ou uma viagem ao país dos defuntos, quando não um descenso aos infernos de nosso ignorante psiquismo, imprescindível para uma posterior e triunfal ascensão aos céus….”

 

O Três é o número de Deus, da Divindade, santíssima trindade.

3.3= 9

Trabalharam 9 anos

9.9= 81=9

81=8+1=9

Podemos ir ao octaedro de Platão com um ponto central de realização e início? Isso leva-nos à pirâmide

 

 

De imediato o Homem representa-se a si mesmo como um Templo

 

 

NON NOBIS ,DOMINE , NON NOBIS, SED NOMINI TUO DA GLORIAM