O Templo e o novo Sion

20-05-2014 21:24

O segredo do Santo Graal

A Lenda do Graal e sua representação no Templo não está sujeito ao tempo ou a circunstâncias. Representa uma porta para a realidade Eterna, o Sempre Presente Aqui e Agora, a Fé no Passado. As circunstâncias da sua representação na Última Ceia e do local onde o festival é visto de uma perspectiva actual, uma parede a certa distância, não precisa ser localizado fora do Coração Humano que aprendeu a bater com o tempo e a sintonizar-se com a Alma dos inspirando grandes MAESTROS. Vemos rejeitado, como se diz, como se denuncia, como se aclama ... sim ... interiormente todos aclamam o Santo Graal ... dizem não acreditar, mas algo faz com que eles acreditam, precisam acreditar .

O Sangue Real ... o Santo Graal ... o Cálice da Última Ceia ... tudo se baseia na transubstanciação; considera-se que "o próprio Cristo, vivo e glorioso, está presente de maneira verdadeira, real e substancial, com seu Corpo, seu Sangue, sua Alma e sua Divindade". Esta presença eucarística é mantida enquanto subsista o Sangue Real, uma união no conhecimento não é casualidade. As primeiras noções que se tem da transubstanciação são do século XI, o Templo vive; grupos gnósticos, e outros ... Evitaram o Rito do Sangue Real, evitaram-no por medo, por desconhecimento. Este Rito é parte de um conceito Universal do conhecimento ... sincrético ... sem ser ... é ...

Hoje e ontem, todos os que nasceram d "Aflição do Coração", os pintores, escritores, poetas ... devem encontrar o seu caminho para o espaço onde "Apenas se move, e, ainda assim parecem correr rápido" e tendo-se tornado um com "o Caminho, a Verdade e a Vida do Sangue Real", eles descobrem que a mudança das cenas do mundo passado que pensavam que eram tão reais como hoje, passam diante deles como um desfile até que a Visão do próprio Graal se apresenta ao seu Entendimento puro, causando um conflito de desejo e rejeição, realidade e fantasia virtual, credulidade e incredulidade.

Espero não ofuscar as vossas mentes com fantasias virtuais tal como foi nublado no seu tempo Leonardo Davinci ou o próprio Parsifal. É, na esperança de despertar uma centelha meus querid@s amig@s, do fogo latente, que arde sem chama, de esta consciência interior nos corações daqueles que podem contemplar as suas obras e desde essa centelha se acenda um grande fogo que queime os olhos dos incrédulos que escondem ao homem de si mesmo, do próprio Deus sobre o Graal ou no seu caso na Palavra.

Ou talvez ... que é o que desejo que acreditais com o objectivo de nunca perder essa centelha que faz da humanidade um propósito de esperança ... para que a lógica do segredo do Graal, não seja uma barreira nas mentes pragmáticas e intelectualmente evoluídas dentro uma sociedade onde o milagre se confunde com o engano.